Você já parou pra pensar que no estudo mais improvável pode aprender coisas que mudaram a forma como você faz seu trabalho?

Estudar pra mim é tão vital quanto respirar. Sempre estou em busca de algo novo para me aprofundar e encontrar uma conexão com o que faço profissionalmente. E meus investimentos em estudo nesse momento estão na área da literatura.

Talvez você se pergunte: Por que literatura se é algo "meio fora" da sua área de atuação?

Na verdade, depois que comecei a estudar mais sobre literatura, principalmente os clássicos russos e a literatura brasileira, percebi que a literatura carrega consigo muita coisa relacionada ao marketing.

E esses aprendizados até o momento estão me levando a um novo modo de pensar a escrita. E até mesmo de executá-la.

Livros, sites, blogs e redes sociais possuem em comum duas coisas muito fortes: público e boas histórias.

Uma boa história sem público é só mais uma na multidão. E para que isso não aconteça, é preciso ir além da história impressa nas páginas (físicas ou digitais). Tem que entrar na visão e na cabeça do leitor.

Quando uma pessoa pensa em comprar um livro ela procura por reviews, resenhas ou, se for até uma livraria, vai procurar na orelha do livro ou na contracapa informações sobre ele. Poucas lerão todo o conteúdo. A maioria vai só correr o olho na página buscando palavras-chave que deem a informação desejada. É assim com os conteúdos na internet.

E o que isso tem a ver com a escrita e marketing Jonathan?

Tudo! Por isso vou resumir um pouco das minhas percepções e aprendizados até o momento para que você também possa aproveitar de alguma forma no seu trabalho.

• Uma boa história conquista o público desde os primeiros parágrafos. Conteúdos na internet precisam conquistar nas primeiras linhas.

• Antes de ler um livro o leitor busca informações sobre ele nas bibliotecas, livrarias, internet e nas redes sociais. Produtos e serviços passam pela mesma coisa.

• Boas histórias exploram os detalhes nos momentos certos, conforme o contexto e evolução dos personagens. Entregar os detalhes no momento certo (ou etapa do funil adequada) torna a decisão mais fácil para o público.

• Começar pelo final pode tornar uma história mais cativante. Começar pelo mais importante para o público pode aumentar a atração e até a conversão.

• Um best-seller não precisa ter 1500 páginas. "Vendem-se sapatos de bebês, nunca usados." 41 caracteres podem ser suficientes para impactar. (microconto de Ernest Hemingway)

Essas são apenas algumas das minhas percepções até o momento. E quero fechar dando destaque para a que eu considero mais relevante para mim:

Escreva com verdade e liberdade. Pense no público. No que eles precisam, o que querem. Equilibre isso dentro de uma boa história.

A internet está cheia de golpes para todo lado. Quem entrega para o público verdade, sinceridade e qualidade, pode chegar a se comparar com um best-seller.

A literatura é sempre uma expedição à verdade. - Franz Kafka